Marketing de influência: por que investir em nano e microinfluenciadores?

Se te desafiarem agora a pensar em um influenciador, qual nome vem à sua mente? Talvez pense em Jade, Virginia ou Felipe Neto, entre tantos outros que já estouraram a bolha da internet e, hoje, têm peso comparado ao que os atores globais foram na década de 90 para a geração dos nossos pais.

 

Essa popularização se deve à forma como os novos consumidores se comportam. Provavelmente o nome pensado é uma figura que surgiu no passado mostrando a sua vida, os seus pensamentos, sua rotina sem muitos filtros. Todos, independente da classe social de onde vieram, tinham algo em comum: a forma de mostrar a normalidade de pequenas coisas.

 

O consumidor atual é mais crítico. Ele gosta de se sentir representado no que consome, buscando inspirações que estejam próximas de suas realidades, seja na aparência, estilo de vida e classe social, e não acredita mais em vidas perfeitas, porque tem consciência que perfeição fora do cinema é pura idealização. É nesse ponto que a influência desses grandes nomes acaba perdendo um pouco a relevância.

 

É de senso comum que essas personalidades conquistaram uma audiência fiel, cresceram, ganharam muito dinheiro com publicidade e, hoje, se tornaram web celebridades que ainda exercem um grande papel no marketing, assim como o pessoal que veio da TV. Porém, quando falamos de estratégias de fundo de funil, aquela que a maioria das marcas tem como objetivo principal, qual opinião tem mais relevância? A de uma amiga ou a de uma celebridade?

Quando tentamos explicar isso para os clientes, muitos torcem o nariz, porque enxergam apenas os números com a ideia de que “quanto mais gente vir a mensagem, melhor” — e não é bem assim. Alguém com milhões de seguidores terá milhões de visualizações, mas fica difícil filtrar e qualificar essa audiência, ou seja, uma mensagem com foco especificamente em venda pode se tornar irrelevante. É por esse motivo que devemos explorar os nano e microinfluenciadores.

 

Criadores de conteúdo com menos de cem mil seguidores costumam ter uma audiência mais nichada e engajada, porque o público se sente amigo desses criadores. Aqui vão os principais motivos:

 

Em sua maioria, são pessoas que trabalham sozinhas ou com time reduzido

Esse fato aumenta a credibilidade de suas opiniões quando o assunto é compra e venda, porque há uma aproximação real. Por ter uma comunidade menor acompanhando, há uma  atenção especial ali.

 

O impacto sobre o público é muito maior 

Quando falamos de aproximação real com a audiência, estamos falando também de pessoas com gostos, estilos e pensamentos em comum. Aqui, o público é nichado e busca consumir esse conteúdo porque realmente se interessa por ele.

 

Imagem preservada 

Normalmente são pessoas que têm parcerias mais pontuais, o que torna a imagem menos “passada” com tanta campanha publicitária. Esse ponto torna o conteúdo mais interessante, seja ele uma publi ou não. Sem contar o famoso “cancelamento”: quanto menor o influencer, menos chance de já ter se envolvido em algum grande problema.

 

Mas, então, quer dizer que a opinião de um influenciador perde a relevância conforme ele cresce? Não é por aí. Um digital influencer com uma carreira já consolidada é perfeito para grandes empresas que precisam de um “rosto” para a sua marca e performam muito bem quando o objetivo é alcance ou buzz.

 

Defender esse ponto é um dos pilares para o cliente não sentir que investiu milhões em algo que não tem resultados. O segredo está em alinhar a estratégia e não esquecer de buscar parceiros que tenham fit de consumidor real da marca.